2 de setembro de 2010

Por falar em Dumas...

O Conde de Monte Cristo (título original em francês: Le Comte de Monte-Cristo) é um romance da literatura francesa escrito por Alexandre Dumas concluída em 1844. É considerado, juntamente com Os Três Mosqueteiros, uma das mais populares obras de Dumas, e é frequentemente incluída nas listas de livros mais vendidos de todos os tempos. O nome do romance surgiu quando Dumas a caminho da Ilha Monte-Cristo, com o sobrinho de Napoleão, disse que usaria a ilha como cenário de um romance.

"Um romance do Destino. Vítima e vingador, Edmond Dantès, o personagem central, encarna ele próprio, o destino. A história de um homem bom a quem roubam a liberdade e o amor. No cativeiro trava amizade com o abade Faria, que lhe oferece ajuda para a fuga. Um homem que regressará coberto de riquezas, vingador impiedoso, para além de toda a lei humana ou divina."

Edmond Dantés, um audacioso mas ingênuo marinheiro, é preso sob falsa acusação, em 1815, por ter ido à Ilha de Elba, onde teria recebido uma carta de Napoleão em seu exílio. Na verdade, era vítima de um complô entre três pessoas interessadas: o juiz de Villefort, filho do destinatário da carta de Napoleão, que, mesmo atestando sua inocência, quis silenciá-lo; o seu amigo, Danglars, que desejava o posto de capitão do navio, já que Dantés recebeu o posto por mérito, e Fernand Mondego, seu melhor amigo traidor, em seguida, casou-se com sua amada, a catalã Mercedes (que, porém, nunca o esqueceu).

Após muito tempo, na prisão do Castelo d’If, Edmond consegue fugir, angariando uma grande fortuna. Fá-lo com a ajuda de um amigo de cela, o abade Faria, um preso político que lhe indicou o local do tesouro de Spada, além de tê-lo educado por vários anos sobre diversas artes e ciências(química, espada, línguas e história em geral). Mesmo não acreditando muito, Edmond investe na aventura e confirma a história de seu velho amigo de prisão, tornando-se milionário. Até lá, sobrevive trabalhando com piratas, incluindo Jacob, marinheiro do navio "The Young Amélia". Junta ao seu séquito, o corso Bertuccio e a princesa grega, Haydeé, cujo pai, o sultão Ali Pax, foi destronado. Anos depois, Edmond cria uma grande teia para se vingar dos seus inimigos, assumindo vários nomes: Mr. Wilmore na Inglaterra; Simbad, na Itália, e também o misterioso abade Busoni. Salva a família de seu patrão, Morrel, da miséria. Salva Albert de Morcef, filho de Mondego, de um sequestro em Roma, para se aproximar da sociedade parisiense. No papel de Conde de Monte-Cristo (o tradicional “nobre de toga” da época, ou burguês que compra título de nobreza), é imediatamente reconhecido por Mercedes, criando divisões entre seus inimigos. Faz com que Danglars desmanche o noivado de sua filha Eugènie com Albert (do qual não se gostavam) para casar com Príncipe Cavalcanti.

Mondego, oficial do exército francês, é julgado por má conduta e Haydeé o acusa como testemunha. Desonrado, arruinado e abandonado pela família, suicida-se. Cavalcanti é preso por falsa identidade (seu nome seria Benedetto) e uma série de crimes, e revela no tribunal que é o filho de Villefort, o que enlouquece o juiz, além da suposta morte da filha, Valentine. Danglars, com suas várias ações que faliram, foge para Roma, é capturado e passa um tempo sob cativeiro de Luigi Vampa, sendo depois perdoado por Monte-Cristo. A história não acaba sem Edmond juntar Valentine e Maximilien, filho do monsieur Morrel, na Ilha Monte-Cristo, onde terá seu romance com a grega Haydeé.

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